Há um ano havia vida para além do orçamento. Agora toda a nossa vida gira em roda do défice...
As reformas que o Governo está a levar a cabo são corajosas. Houve algum teatro a mais, alguma demagogia, mas globalmente o saldo é positivo. Mas pode deixar de o ser.
Diminuir a despesa cortando nas regalias dos funcionários públicos e aumentar a receita subindo tudo o que é imposto é fácil. Demasiado fácil. Implica coragem política, mas é como limpar o rabo a bebés.
Onde se vai ver se o saldo é positivo é na mudança de vida que o Estado tem que ter. E também as Autarquias e Governos Regionais. Tudo o que é Estado, central ou não, tem que definir a sua missão principal e centrar-se nela. O que for acessório deverá ser passado a outros (leia-se privados). E tem que analisar, Ministério a Ministério, o que está em excesso, o que está duplicado, o que está desadequado e cortar, reduzir, extinguir, redimensionar. Esta é que é a parte difícil e meritória. É por esta que eu espero para ver...
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